27 de fev. de 2009
Back to Panama, waves, waves,waves
Estou sem palavras e tão cansado que nem consigo escrever. Vou postar algumas fotos do pico de Carenero quebrando CLÁSSICO e de um secret a la Pipe.
na sequencia atualizamos o conteúdo.
beijo para todos e fiquem em paz.
20 de fev. de 2009
a Máquina nÃo ParA.
Depois da semana da tempestade em que estávamos aqui em Bocas, mais precisamente na Isla Bastimentos, fomos para Puerto Viejo que fica localizada logo após a fronteira com a Costa Rica. O principal motivo que nos dizia para pegar a estrada, ou aqui no arquipélago, os barcos, era pegar um sol mais constante e conhecer a região de Manzanillo, para fazer um snoklei e relaxar no calor do sol caribenho.
Eu, tinha um motivo muito particular, que era surfar a onda de Salsa Brava, que para qualquer surfista que não está acostumado a surfar ondas fortes e tubulares, sob uma bancada relativamente rasa de corais, cada seção se torna um desafio.
As ondas estavam boas no 3 primeiros dias, mas não perfeitas, essa ondulação que entrou na semana passada foi muito forte, porém desalinhada, o que em alguns momentos tornava a onda ainda mais cabulosa. Surfei bastante os 2 primeiros dias, mas estava muito difícil, primeiro pelo crowd que a cada ano está maior nessa onda, segundo pela direção e força do swell, mas sempre proporcionando boms momentos.
A ondulação que atinge essa região é a mesma que atinge as bancadas das ilhas onde estávamos no Panama, então se lá tem onda é certo que aqui também.
O que é interessante é que a ondulação entra aqui sempre vinda por uma frente fria ou uma baixa pressão, igual como no Brasil que são ondulações com um bom tamanho, porém de baixo período. Período é o intervalo entre um vagalhão e outro, é como jogar uma pedra em uma bacia e ver aquele balanço, o intervalo entre esse balanço é definido como período, que no oceano quanto maior, melhor trazendo ondas mais alinhadas, com mais força e forma.
No Oceano Pacífico o período sempre é maior, com ondulações que viajam por milhares de milhas e encontram a costa, proporcionando ondas longas e perfeitas.
Escolhemos por surfar o caríbe porque nessa época do ano é constante as tempestades nessa região, o que nos dá a certeza de ondas.
A ondulação que atinge essa região é a mesma que atinge as bancadas das ilhas onde estávamos no Panama, então se lá tem onda é certo que aqui também.
O que é interessante é que a ondulação entra aqui sempre vinda por uma frente fria ou uma baixa pressão, igual como no Brasil que são ondulações com um bom tamanho, porém de baixo período. Período é o intervalo entre um vagalhão e outro, é como jogar uma pedra em uma bacia e ver aquele balanço, o intervalo entre esse balanço é definido como período, que no oceano quanto maior, melhor trazendo ondas mais alinhadas, com mais força e forma.
No Oceano Pacífico o período sempre é maior, com ondulações que viajam por milhares de milhas e encontram a costa, proporcionando ondas longas e perfeitas.
Escolhemos por surfar o caríbe porque nessa época do ano é constante as tempestades nessa região, o que nos dá a certeza de ondas.
19 de fev. de 2009
Fora do ar!
Like James parker said "it was raining cats and dogs", so we decided to move to Porto Viejo.
Chovia tanto aqui em Bocas, mas tava muito legal, pois a gente teve um tempo legal com Rob e os Canadenses. Comemos bread fruit, frita, que o Ron preparou (ele também me passou uma receita de butter pra fazer cookies, que é muito louca). Fomos ao outro lado da ilha Bastimentos e batizei uma mini ilha com meu nome. Juliana's island. Um paraíso, bem escondido e tem até um coqueiro! Aí como Rob ia a Porto Viejo, e Ron e Cathy iam pra Costa do Pacífico, e como eu não aguentava mais chuva, decidimos ir junto com Rob. Cruzamos a fronteira já com muito sol, muito calor e fomos direto pra pousada chamada Guaraná, que eu sempre tinha vontade de ficar. O lugar é muito legal, muito bonito, tem uma casa na árvore que de tão alta, na metade do caminho desisti com medo de não conseguir descer. Não pudemos ficar mais que uma noite na Guaraná por causa de reservas e mudamos de lugar mais duas vezes até encontrar uma pousada de dois alemães, muito legal, barata, com cozinha, bem bonito e vazio. Lá conhecemos Veronique do canadá e Freek, da Holanda. Alugamos bicicletas e fomos a Manzanillo, parando em Punta Uva no caminho, o que vale muito a pena, o problema é a buraqueira das partes sem asfalto, o cóccix fica moído e a coluna também já que se leva em média 1h e 20 min até lá, mas vale muito a pena. É um paraíso, com piscinas naturais, ótimo pra snorkel, não tem areia, só conchas, inteiras, e trituradas, é divino. Mergulhando o Gão achou uma lagosta e se ele tivesse uma faca tinha metido na coitada, que no fim das contas era pequena, mas pelos bigodes, podia se dizer que era gigante. Vimos um paixe grande na beira que parecia um tubarão, pro meu desespero. Essa estrada que leva a Manzanillo é cercada de mata bem fechada, muito verde de árvores enormes e plantas gigantes que descem delas. A vantagem da bicicleta é que você acaba vendo coisas que o pessoal de carro e ônibus nem sonha. A cada barulho na mata, a dica é parar e prestar atenção,...vimos muitos macacos, que se desesperam quando passa um caminhão barulhento e começam a gritar. Eu, como sempre a procura de um bicho preguiça, fiz uma parada pra me certificar que havia algum e o Gão ficou me esperando mais a frente, quando ele olha pro acostamento ouço ele gritar, "Meu Deus!!!", vou até lá e me deparo com uma cobra e-n-o-r-m-e! Preta com verde, bem calma, passeando. Começamos a tirar fotos e quando ela se deu conta da nossa presença, endureceu o que posso chamar de pescoço, e disparou muito rápido, o que me causou um belo arrepio na espinha, já que estávamos muito perto, e na velocidade dela, não adianta correr, meu irmão!
Outro dia em Salsa Brava, o Gão foi ver o mar e eu fiquei na pousada, quando ele volta, pega a camera e sai correndo, "vamo logo, vamo!", e eu "o que?", nunca imaginava o que seria. "é uma coisa que tu quer muito ver!" Chegamos na beira da praia e tinha um bicho preguiça no chão, coisa mais querida. Bati um papo com ele e tudo. Fiquei muito feliz, pq eu queria tanto, mas nunca pensei que seria tão de perto. Só faltou a bendita iguana. Dois anos seguidos e nada. Umas meninas falaram que ouviram um barulho e um peso morto caiu de uma árvore, quando olharam, era uma iguana, mas a coitada não teve muito tempo pq diversos cães vieram e destroçaram ela, taí, por isso que só vejo cachorro por aqui.
Tivemos uma janta no aniver da Veronique, Pollo, pra variar, com barbecue sauce na churrasqueira, tava muito bom, o Gão que fez. Rob, engraçado como sempre, entre muitos "gréxious", "mañadas"e "cuba libras" fez a gente rir bastante. A despedida é sempre ruim, pois se conhece muita gente legal e as vezes, nunca mais se ve, mas pelo menos hoje em dia a comunicação é bem mais fácil.
No fim da estória Veronique e freek vieram conosco de volta pro Panamá e cá estamos, em bastimentos.
Ontem ficamos em Isla Colón, jantamos na Doña Mara, cangrejos e camarones, o que é maravilhoso, depois de muito frango, o maldito pollo, na Costa Rica, onde tem que ser muito rico mesmo pra comer algo diferente e ainda o pollo é caro, fomos na festa do Aqua Lounge, ladies free, enchi o latão de gin e tônica com limão, tava bombando. Tocou Akon, a música que eu gosto, Rihanna (imaginei a Fe aqui), dancei bastante, até o Gão, e tinha duas meninas de Israel também que chegaram com a gente.
10 de fev. de 2009
Bastimentos
Agora estamos na ilha de Bastimentos, mas a chuva dá pouca trégua. Ontem ficou nublado e saiu um solzinho bem bom, deixando a esperança de que hoje seria ensolarado, mas não, infelizmente, tá nublado. O problema é que há tantos passeios e lugares pra ir, porém, pra valer a pena, precisa ter sol e nenhuma onda, pra então fazer snorkeling e tirar boas fotos. Essa é a foto da pousada em que estamos, Hostal batimentos. US16 por um quarto om ventilador, mas não usamos pq dormimos com a janela aberta, e o baño é compartilhado com outro quarto que ta sempre vazio. Tem uma vista bem legal, pois são quatro quartos que ficam no andar de cima. btem uma sacada com duas redes, é bem bacana.
Ontem a tardinha, fomos no "the point", que é uma ponta aqui em Bastimentos, tiramos umas fotos, e às vezes dá pra surfar lá, é uma direita que os locais surfam.
Encontramos o Rob, gringo de Oregan (que diz Grrréchios ao invés de gracias), muito louco, que tá aqui na pousada e ele nos convidou pra jantar com ele e dois canadenses (Ron e Cathy) num retaurante thailandês, e eu ja havia me planejado pra ir até o "up the hill", que é uma loja que vende coisas organicas e tem que subir o morro pra chegar lá e dizem ter uma vista legal e ele disse que esse restaurante ficava lá em cima também.
Bom, depois de subir, subir, subir, nos demos conta que o negócio é realmente UP the hill, pq chegamos no restaurante Thai e ainda faltava muito pra lojinha e desistimos, já que a lama é uma escorregação total.
Quando se chega no restaurante é de se embasbacar, o lugar é lindo demais, vale a pena a trilha lamacenta e escorregadia, é muito lindo, um vale, dá pra ver Carenero, e tem muitas preguiças por lá, que era meu sonho de ver, vi uma pequeninha, e realmente, é lento o bicho!
Sentamos numas mesinha com uma vista incrível, tomamos umas Balboas bem geladas, e a comida também tava boa, chicken teriaki e pad thai com amendoim por cima. A volta que foi meio sinistra pq já tava escuro e só o Ron tinha lanterna.
8 de fev. de 2009
5 de fev. de 2009
Isla Bastimentos...
Hoje resolvemos mudar nossa casa.
Depois de acho que mais de 3 horas de surf, com as costas e os braços "moídos", carregamos as mochilas e as pranchas e viemos para uma ilha que fica um pouco mais para dentro do oceano, se comparada com a ilha Carenero que estávamos antes, que se chama Isla Bastimentos. Esta ilha se caracteriza pela população local local ser formada somente por negros, diferente das outras ilhas que tem sua população misturada entre negros, índios e as mais variadas misturas culturais que os anos vem procriando. Aqui tem algumas das praias mais famosas do arquipélago com a Red Frog Beach e Wizard Beach, que se tiver a condição certa é muito boa para o surf.
Ontem a tarde fui surfar em Carenero, como o tempo tava chuvoso e com muito vento, acabei caindo no mar sozinho. Entrei pela bancada caminhando e disparei na remada, passando a arrebentação quase chegando na ponta do morro, o que pode ser perigoso se não se está bem seguro. Quando cheguei la nas ondas, encostou um barco com 2 acho que Israelitas, pelo sotaque e pela língua que falavam entre eles, fui bom porque eu ja estava até um pouco assustado, surfando naquele mar sozinho. A chuva tava muito forte e as ondas quebrando com mais ou menos 2 metros na série, meio mexidas pelo vento forte, mas com uma parede incrível, abrindo muito e rolando ate ums boms tubos.
Hoje, depois de uma café bem reforçado, parti novamente até as ondas, esse caminho pode ser feito tanto a pé, quanto de barco, que é muito mais confortável, porém custa 1 dólar. Como a chuva não tem geito de parar, novamente não rolaram fotografias, mas o mar tava muito bom, com o mesmo tamanho de ontem, mas bem formado e na maré secando bem tubular. O problema esse ano tem sido o crowd (número de surfistas no line up), hoje tava horrível, não gosto nem de me lembrar, mas os natívos não estão mais tão amistosos com o turísmo crescente nas praias locais e o clima ta esquentando.
Peguei algumas ondas bem boas, mas fiquei com aquelas boas que tive que deixar para outro surfar, gravadas e perturbando meus pensamentos.
Então é isso galera, amanhã o surf promete novamente
4 de fev. de 2009
Tormenta
Uhhh, ta a maior tormenta aqui, uma chuvarada, vento, e a pousada que a gente tá, é em cima da água, literalmente, então meio que bate um medinho, mas comparando agora com a manhã inteira, parece que tá dando uma trégua e a maré baixou.
Na noite passada, tivemos algo bem Brasil aqui, concurso de caipirinhas, que aparentemente a do Gão ganhou, feitas com a ypióca que a gente trouxe pro christian. Colocamos um som do Bezerra da Silva e tive que ensinar, ou pelo menos tentar, duas gringas a sambar. Uma delas é da Austria e a outra de Quebec, a qual se saiu melhor no meu um-dois-três-troca, infalível. Um dos caras que ta trabalhando aqui é da Escócia e os outros, se não me engano, da Áustria também, mas coincidentemente conheceram essas gringas na europa pq trabalhavam numa estação de esqui e aí quando elas chegaram aqui deram de cara com eles - small world.
Hoje ganhei um repelente novo do Christian, vamos ver se funciona. Tem um argentino que ta virado em bolotas, de tanto coçar e o coitado se chama Guido, ta agarrado no Caladryl!
O Gão ta frustrado que não pegou nenhum peixe, talvez com as mãos seja mais fácil!
Hoje à noite tem Lady's free night, tomara que pare de chover, mas pelo que ouvi, na última festa que choveu a galera começou a dançar na chuva e ninguém ficou aqui dentro!
Agora o Gão foi tentar dar uma surfadinha, vamos ver como é que estão as ondas..........
3 de fev. de 2009
O surf ta começando a esquentar
E ai galera, hoje deu para pegar uma valinha no reef de Carenero. Não tava nada de especial, mas se tem sinal de vida na bancada, é sinal que o balanço está chegando.
Para amanhã começa a bombar segundo as previsões, ja to com a prancha bem no pé, agora é so esperar.
Como a Jú disse, o dia foi chuvoso e como um pouco de vento, eu me ocupei tentando pescar. É muito legal, porque com a transparência da água, pode-se ver os peixes passando pelo anzol, só me falta descobrir qual a ísca certa que vai sobrar peixe.
As ilhas estão cada vez mais comerciais, todos querem uma parte da grana dos turístas que por aqui passam. É nítido que o espaço vive um boom imobiliário, os terrenos e as casas estão cada vez mais caras e mais raras, mas sempre tem alguem disposto a pagar.
Hoje quando fui surfar passei por um lugar que no ano passado era so mato, hoje vi uma bela casa sendo construída bem de frente para as ondas, um veradeiro sonho....
Um problema existente que é fácil de ser notato é o que ser feito com todo lixo produzido nas ilhas. O povo local não se preocupa e até são os que mais deixam lixo espalhado por onde passam, as vezes cruzamos uma praia linda, postal para qualquer filme, mas com muito lixo que o mar traz de outros locais.
Se o governo local não tiver a iniciativa de educar o povo e fazer uma campanha forte de preservação, no futuro esse paraíso pode se acabar. Ainda há tempo, pois o crescimento esta apenas no início, basta que os responsáveis tomem as devidas providências.
Rainy Days
A chuva começou pegando pesado aqui nas ilhas, mas pro surf parece que é uma boa. A previsão é de aaaaltas no final da semana. Descobri um cantinho especial pra ficar e tirar fotos do surf, com quatro coqueiros formando um telhado que me protege da chuvinha fina e com um visual de dar nojo. Ontem aqui no albergue, estávamos na maior tranquilidade e chegaram 11 argentinos, c....! Sem contar os que já estavam por aqui, é uma legítima invasão!
Partindo pro assunto da pesca, nunca ri tanto na minha vida! O Gão está definitivamente determinado em pegar um peixe, qualquer que seja, pequeno, melhor ainda, pra virar isca pros maiores, o problema é que o anzol é pra pegar tubarão!!! Ele tá tentando desenvolver os mais engenhosos métodos, mas até agora, só peixe podre que tava dando bandeira no caminho.
Trouxemos uma cachaça de alambique de presente pro Christian e hoje à noite ele já me intimou pra fazer aquela caipira.
Almoçamos no Chitré, rango bom e barato, um legítimo PF.
O Gão pegou umas ondas hoje e saquei umas fotos, mas não tinha sol aí elas não ficam 1oo%^.
As chitras definitivamente estão me devorando, aí fico me besuntando em äceite de bebê", ou seja, óleo Johnson, o bom é que a pele fica hidratada, mas fico toda grudenta, aí elas tentam me picar e morrem e minha pele vira um cemitério.
A boa nova é que abriu até um Subway na Isla Colon aqui na frente, na ilha principal, com direito a cookies.
2 de fev. de 2009
Enfim chegamos..
Após a partida dia 31 de janeiro, enfrentamos mais de 30 horas de viagem até o nosso ponto final. Primeiro foram algumas horas de vôo, saímos às 8:40 de POA, depois às 13:15 de GRU e até Panama City foram umas 6h, depois um taxi maluco que nos cobrou U$ 30,00 sem choro (como cara reclamando que não tinha cobrado certo, por causa das pranchas), até o terminal rodoviário, que fica bem ao lado do maior shopping center daqui, que se chama Albrook Mall (mara), e é capaz de despertar o lado consumista de qualquer mortal. Quando chegamos lá tava o maior movimento de pessoas e adivinhem? As passagens até a cidade de Almirante que era nosso objetivo, tinham mesmo acabado. Resumindo a estória compramos os tickets até uma outra cidade chamada David que fica na cordilheira aqui conhecida como "la cordilheira de la muerte".
Chegamos em David antes das 2h da manhã e a sorte é que a rodoviária tinha uma sala de espera, com filme rolando e aí esperamos até o bus vir. A viagem até Almirante, que seria de 10h, passou a 7 até David e depois umas 5h até Almirante, resultando numas 12/13h, metade disso num micro-ônibus, que descia a cordilheira a milhão, com a surdina furada e uma sonzeira maluca. Pela estrada pudemos observar que a chuva aqui também foi cruel, com a queda de várias barreiras, buracos na estrada e pedras gigantescas no meio do caminho. Observamos placas dos mais diferentes tipos, como com uma iguana desenhada e um cara caçando, mas de limite de velocidade, nenhuma. Deve ser lindo de dia, passamos por várias pontes, portanto vários rios, muito verde e ocas de índios no meio do nada. Chegando mais perto do nosso destino, com o dia clareando, o bus começou a parar em tudo que é canto pra catar os índios na beira da estrada.
Chegamos em Almirante com neguinho saindo pela janela. Aí enfrentamos mais um taxi, que no final da estória, graças a Dios, não tentou nos arrancar os olhos como seria esperado, e nos levou até o ponto de barcos, que também pudemos observar. foi mais barato, U$4 cada até a ilha, mais U$1 da prancha, claro. Chegando em Isla Colón, pulamos pra outro barco até carenero, que é na frente, alguns segundos de distância e nos abancamos no Acqua Lounge. O cenário, um pouco diferente do último ano, já que houve a maior tormenta aqui e arrancou boa parte do bar e do deck, Christian, o dono, teve que fazer algumas mudanças, e o lugar ficou mais legal ainda. O único cenário de destruição existente era devido à uma festa na noite anterior. Como ele nos disse"big party last night". Tava uma zona, mas agora, depois de limpo e uma galera já se mandou , tá tranquilo.
Ontem a noite fomos matar a saudade na Doña Mara, e me arrependi de não ter levado a camera. Tive a maior briga com um carangueijo gigante que colocaram nomeu prato. Quando eu pedi, não tinha a menor idéia do que viria, e quando vi o prato se aproximando foi um ahhhhh. Resultado, uma bolha de sangue nas mãos, na luta pra quebras as "patinhas dele", mas tava muuuuito bom, vamos ter que repetir (só pela foto).
Como a previsão de surf para esta semana esta excelente, cheguei ontem com sede de ondas, apesar de uma ondulação boa mesmo estar encostando na próxima quarta, fui com um grupo de Argentinos surfar uma onda que não conhecia chamada "la curva" localizada na Isla Colon. Pegamos o barco e após ums 15 minutos chegamos, o visual era incrível, após uma curva em um morro uma bancada (que terminava exposta) e umas valas de 1 metro quebrando e o melhor de tudo, só 2 rastas surfando, agua cristalina e muy caliente. Marcamos com o barco para nos buscar em 2 horas, que passaram voando como os pelicanos que faziam acrobacias sobre a agua, muuuito bom mesmo, para o primeiro dia foi demais. Para a direita a onda era bem tubular e para esquerda abria mais, infelizmente minha fotógrafa preferida não estava junto para registrar o momento, mas fui muito legal mesmo, quero voltar la, apesar dos U$11,00 que o barco cobrou valeu. Como prefiro as direitas e ainda mais tubulares, para mim estava perfeito. O que não é muito aconselhável é surfar a onda até o fim porque termina muito raso, um dos amigos Argentinos quebrou a quilha, eu bati com os pés na bancada, mas tudo tranquilo é bom para ir se acustumando.
Demos uma boa caminhada até Carenerero Out Reef, fomos comidos vivos pelas famosas "chitras"( pequenos mosquitos que fazem estrago na pele) e apesar de estar flat, deu para aproveitar a caminhada para rever o local. Tomamos uma boa agua de coco e voltamos, para finalmente dar um mergulho e tomar uma Panama bem gelada. Estava mergulhando e um moleque me chamou "vem mirar lo cavalito", la fui eu ver o que ele queria me mostrar e o que vi foi muito bonito, um cavalo marinho muito grande de aproximadamente um 40 cm, muito bonito mesmo.
Na passada nos encontramos com um companheiro muito legal, um perro da raça rotweiller, igual da minha Brida, mas como uma abilidade exclusiva, ele é pescador e dos boms...
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